quinta-feira, 24 de julho de 2014

Descubra como pessoas extremamente criativas mudam de perspectiva e têm novas ideias


Às vezes as melhores ideias vêm quando você menos espera.

Passamos um tempão quebrando a cabeça em reuniões matinais e olhando para a tela vazia do computador, esperando aquele “a-ha!”, mas a ciência mostra que talvez seja melhor simplesmente sair do nosso ambiente de trabalho para ter novas perspectivas.

Este ano, pesquisadores da Universidade Stanford descobriram que a capacidade de pensar criativamente aumenta quase 60% quando as pessoas saem do escritório e vão dar uma volta no quarteirão.

E tirar férias curtas e desconectadas, passando tempo especificamente ao ar livre, nos ajuda a ter as boas ideias e melhoram nossa capacidade de tomar decisões.

É claro que as grandes mentes criativas não esperam a deixa da ciência ou as confirmações dos pesquisadores – com a ajuda do instinto e da disciplina elas chegam aos hábitos e práticas que levam às melhores ideias e aos maiores sucessos.

Aqui estão dez pessoas que tiveram suas melhores ideias saindo do escritório, longe do barulho e perto dos espaços que estimulam a criatividade, em vez de sufocá-la.

Bill Gates

Cerca de uma década atrás, as pessoas perguntavam ao ex-presidente do conselho de administração da Microsoft como ele teve as ideias que o levaram a seu incrível sucesso. Ele respondeu: “Semanas Pensantes” . Ele passava sete dias consecutivos em isolamento total, sozinho com seus pensamentos.

Não recebia visitas em sua casa de campo – nem mesmo sua família. Duas vezes por ano, ele usava esse período de solidão para ler quase 100 artigos, pensar no futuro da tecnologia e o que isso significava para sua empresa.

Pyotr Ilich Tchaikovsky

Todo dia de manhã, antes de sentar-se para trabalhar em sua mais recente criação musical, Tchaikovsky saía para uma curta caminhada em sua pequena e silenciosa cidade, a 80 quilômetros de Moscou.

Ele fazia outra caminhada depois do almoço e achava que esse tempo era crítico para seu trabalho. Ele chegava a parar no meio da caminhada para anotar uma ideia que seria testada depois no seu piano.

Maya Angelou

Angelou, a recém-falecida poeta e ativista dos direitos civis, tinha muitas palavras inspiradoras, muitas das quais vieram em quartos de hotel que ela alugava especificamente para escrever. Mesmo tendo sua própria casa, ela preferia esses espaços solitários quando era hora de trabalhar.

“Em 2013, ela ainda tinha um quarto de hotel na sua cidade, que ela pagava por mês”, escreveu Julie Zeveloff no Business Insider. “E ela insistia para que não trocassem os lençóis e tirassem os quadros da parede.”

Chuck Close

O artista Chuck Close pinta todos os dias, mas separa um tempo todas as manhãs e noites com uma rotina que estimula sua criatividade. Depois de trabalhar por três horas todas as manhãs, ele sempre faz uma pausa de uma hora, na piscina ou na praia. Depois ele volta a trabalhar até o por-do-sol.

Vera Wang

A ícone da moda Vera Wang pode ser empresária, mas sua natureza é a de estilista. Ela entende que é difícil ser verdadeiramente criativo com tantas exigências do negócio, do atendimento ao consumidor às questões de pessoal. Para conectar-se com seu lado criativo, Wang tem de criar um espaço físico entre si e essas distrações, o que para ela significa desenhar no conforto da sua cama.

Steve Jobs

Todos sabemos que a natureza sedentária dos nossos ambientes de trabalho não nos faz nenhum favor, então por que não ser produtivo e criativo na rua?

Assim pensava Steve Jobs, o falecido fundador da Apple, que fazia reuniões durante caminhadas, nas quais discutia com sua equipe ideias inovadoras para a Apple e seus clientes.

Charles Dickens


O grande romancista inglês encontrou a inspiração para algumas de seus personagens mais amados enquanto caminhava pelas ruas de Londres. A cidade serviu como uma de suas musas mais influentes ao longo de sua carreira.

"[Londres] disparava sua criatividade", disse à CNN Alex Werner, curador da exposição "Dickens e Londres", no Museu de Londres. "Ele a chamava de sua "lanterna mágica" e passava horas caminhando pelas ruas, buscando inspiração naquilo que o cercava."

Toni Morrison


Toda manhã, antes de pegar no papel e na caneta, essa romancista americana precisava parar e assistir o nascer do sol, completamente quieta e imóvel. Esse ritual a colocava num outro espaço psicológico, preparando sua mente e seu corpo para o processo criativo diário.

"Todos os escritores procuram uma maneira de estar nesse lugar onde se faz contato, onde eles se tornam o duto, ou onde eles se entregam a esse processo misterioso", disse Morrison em 1993 ao The Paris Review.

"Para mim, a luz é o sinal dessa transição. Não é estar sob a luz, é estar lá antes que ela chegue. Me habilita, de uma certa maneira."

Vladimir Nabokov

O autor que nos deu Lolita e Fogo Pálido abordava o ato de escrever de maneira muito pouco convencional. Rejeitando completamente o uso da máquina de escrever -- sem falar na cadeira de escritório --, Nabokov tinha suasmelhores ideias sentado em seu carro.

Ele fazia anotações em fichas e depois transformava o "baralho" nos trabalhos pelos quais é tão conhecido hoje.

Polly Morgan

Essa britânica excêntrica é conhecida por usar taxidermia para criar suas obras de arte, que têm sido expostas desde 2006. Quando ela sofre bloqueios criativos, sair de casa para passear os cachorros. Sair de casa com os cães ajuda Morgan a abrir sua mente a novas inspirações.

"A sensação de culpa que tenho quando meus cachorros estão em casa me obriga a sair em intervalos regulares", disse ela ao The Guardian. "Uma das minhas novas ideias prediletas apareceu quando eu parei para olhar o mato que crescia na floresta em que eu caminho."

fonte: exame.abril.com.br

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